Sensação de esgotamento físico e mental, fortes dores de cabeça, alteração de humor e dificuldade de concentração? Pode ser Síndrome de Burnout. Muito confundida com depressão e ansiedade, o problema já atinge 30% dos trabalhadores do Brasil.
O distúrbio psíquico é de caráter depressivo e foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença nesse mês de Junho. Ela atinge, principalmente, trabalhadores da área da saúde, educação, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e profissionais que enfrentam dupla jornada.
Muito além dos sintomas indicados acima, a síndrome envolve nervosismo, sofrimento psicológico e até problemas físicos. E pode apresentar predições como: alterações no apetite, insônia, dificuldade de concentração, sentimento de fracasso e insegurança, isolamento, fadiga, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da síndrome é realizado por um profissional especialista, como psicólogo e psiquiatra. No entanto, por ser uma doença tratada de forma banal, muitas pessoas não recorrem às ajudas médicas, negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo.
TRATAMENTO
O tratamento da Síndrome de Burnout é realizado basicamente com psicoterapia. Contudo, dependendo do caso, também pode envolver medicamentos.
Ele passa a surtir efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo conforme o caso.
A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout é a partir de condutas saudáveis, como:
– definir objetivos na vida pessoal e profissional,
– participar de atividades de lazer com amigos e famílias,
– fazer atividades que “fujam” à rotina diária,
– evitar contato com pessoas negativas, como as que reclamam do trabalho ou dos outros,
– conversar com alguém sobre o que está acontecendo.