A importância da cultura organizacional no seu consultório médico

Todo empreendimento constitui uma organização: de pessoas, de documentos, de público, de colaboradores, de tecnologias e de processos. Em um consultório médico, a responsabilidade em lidar com a saúde dos pacientes carrega uma importância ainda mais aguda ao passo que é necessário manter um padrão de funcionamento — já que, muitas vezes, o bem-estar do indivíduo depende disso.

Dessa forma, estabelecer uma cultura organizacional é o que vai permitir que a engrenagem da sua clínica continue girando. Dentro dessa cultura, estão fatores como hábitos, hierarquia, rotinas administrativas, relacionamentos, atendimento, linguagem e até mesmo o vestuário dos colaboradores. Logo, ao promover uma cultura organizacional efetiva, é possível estabelecer um nível de expectativas paralelo ao que será entregue a todos aqueles que estão envolvidos na sua empresa, desde os funcionários, até os pacientes.

Primeiros passos

Se o seu negócio já está consolidado, é possível que você já disponha de uma cultura organizacional, sem de fato ter idealizado esta em um primeiro momento. Logo, cabe ao gestor ordenar e sintetizar os principais processos e relações para então identificar o que precisa ser consertado e o que está funcionando e deve ser mantido.

Mas por onde começar? É simples: pelo começo! Como é realizado o primeiro contato do paciente com o consultório? Quais são os padrões de atendimento? A linguagem deste é condizente com o sentimento que você deseja passar para os seu público ou esta é feita de acordo com a vontade do atendente, sem muitas instruções e padrões?

Estes questionamentos devem ser adaptados e conduzidos ao longo de todos os procedimentos da empresa: prazos, marcação de consultas, padrões de atendimento dentro do consultório, ambiente e tempo de espera, meios de comunicação, roupas, etc. Dessa forma, além de alinhar entre os gestores, também é preciso que os demais funcionários estejam confortáveis com as decisões e tenham todo o respaldo necessário para seguir os novos processos.

O mesmo vale para aqueles que estão começando agora. É muito mais simples criar normas a partir do início do que mudar as antigas. Então, você tem todas as oportunidades para alinhar o seu consultório à sua visão, aos seus valores, à sua missão e a sua estratégia.

Os pilares da cultura organizacional

Os parâmetros utilizados para guiar a cultura organizacional são chamados de pilares. Estes devem, necessariamente, estar alinhados às expectativas da gestão. É preciso defini-los e tê-los como guia para um propósito efetivo. Vamos aos tópicos:

Visão:

Onde se quer chegar? O empreendedor tem necessidade de entender qual o objetivo do seu negócio para, dessa maneira, definir e traçar os próximos pilares. No entanto, é importante destacar que a visão pode e deve ser mutável, já que depende de inúmeros fatores e deve estar em constante desenvolvimento.

Missão:

Para que o seu consultório existe? Como resposta, você deve elaborar e definir os motivos pelos quais foram colocados os primeiros tijolos — metafóricos ou não — para que o seu consultório fosse erguido. É a missão que dará a identidade para o empreendimento e alinhará as estratégias para o cumprimento dos demais pilares.

Valores:

Aqui vão as regras do jogo! Quais são os princípios que o seu negócio deve seguir para alcançar os objetivos acima? Os valores nada mais são do que aquilo que você acredita ser correto e positivo para o seu consultório. São eles que irão reger o andamento da engrenagem construída pelo gestor.

Colocando a engrenagem para girar

Pronto! Agora você tem todas as ferramentas necessárias para criar uma cultura organizacional efetiva para que a sua clínica médica ocupe seu lugar no mercado e passe a funcionar de acordo com as suas crenças e objetivos.

Para que esta seja seguida de maneira eficaz, em um primeiro momento é necessário difundi-la entre os colaboradores, gestores e demais participantes. É necessário estabelecer condutas, explicar o modelo de negócio e deixar tudo às claras para que não haja mal-entendidos posteriormente.

Lembre-se, também, que a cultura organizacional não deve conduzir apenas um ou dois setores do consultório e ser negligenciada por outros. Os princípios devem conduzir todos os envolvidos e ter a mesma equivalência, independentemente do cargo.

Agora que você já sabe como a cultura organizacional interna funciona, está na hora de buscar apoio externo para manter a sua profissão bem amparada.

Com a SARGS, os anestesiologistas têm todo o suporte necessário para seguir em frente no cotidiano da profissão.

Clique aqui para tornar-se um associado da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul.